30.10.11

sofácama

Um dos caminhos é este, ser uma andarilha por aí. Projectos a solo. Produzir sem gasto de produção. Levanto-me. Escolho um cartão. Quem diz um cartão diz um autocolante, diz uma frase, diz um espelho, diz uma fita gomada. Agora não digo mais nada. Olham para mim desconfiados. Vou usurpando o lugar. A conquista é simples. Sempre foi (mas depois da batalha, é verdade). Basta colocar a bandeira. Quem diz a bandeira diz o cartão diz o autocolante, diz uma frase, diz um espelho, diz uma fita gomada. Agora não digo mais nada. Está feito. Observam-me. Olho-os de soslaio. Ninguém me aborda. Registo o feito. É um ensaio. Continuo a gostar de cinema. Isto não é um filme mas chama-se sofácama. É o meu silêncio. Agora vou para casa ver televisão.
Projecto Tempos Ásperos | arte pública @net
“Sofácama” (banco e cartão, Jardim das Amoreiras, Lisboa)

Dimanche (home | espaço murado)

27.10.11

(...) | interlúdio | @maristas in carcavelos

Carmela (y las niñas)


(da esquerda para a direita: Ana Vidigal | Graça Pereira Coutinho ! Cristina Ataíde | Grancinda Candeias | Gisela | Fátima Pinto | Sofia Areal | Maria José Oliveira ! Ana Marchand ! Rosa Carvalho
Sentada: Carmela Garcia)
| fotografia de Paulo Andrade |

8.10.11

Ana Vidigal | Uma entrevista a propósito do Estilo Queen Anne | por Pedro Teixeira Neves

Fotografias de Pedro Teixeira Neves

Não, eu nunca tenho pressa em dar a conhecer. Eu acho que a pressa não leva a lado nenhum. E as coisas acontecem exactamente no tempo em que têm de acontecer. Forçar uma situação geralmente nunca dá bons resultados.(...)